30 setembro 2023

JANELAS

OLHANDO O TEMPO PASSAR 

2º Lugar - 𝗜𝗩 𝗖𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗙𝗼𝘁𝗼𝗴𝗿á𝗳𝗶𝗰𝗼 𝗱𝗲 𝗡𝗼𝘃𝗮 𝗕𝗮𝘀𝘀𝗮𝗻𝗼 .
 Esta foto, de minha autoria, tem memória afetiva, tem história, tem emoção. É um olhar com os olhos de ver e com olhos do sentir. Feita no porão da casa onde nasci e vivi a infância e adolescência.



JANELAS

Leonir Razador
    Os olhos são as janelas da alma e as janelas são os olhos da casa.
Janelas não faltavam nas casas da imigração, geralmente duas para cada quarto, a fim de ver todo o entorno da casa.
    Janela, local da espera: espera de um filho que volte, talvez de uma guerra, de uma viagem; do nono olhar para o horizonte, sempre a mesma paisagem, porém sempre via coisas novas e passava o tempo na espera que o dia terminasse, acompanhando a lenta descida do sol, espera que voltassem os de casa de mais um dia de trabalho, olhar ansioso na espera de um filho distante que não via havia tanto tempo e que poderia surgir na curva do caminho.
    Janelas, olhares de preocupação para o céu a fim de analisar-lhe as nuvens em período de seca; olhar para nuvens bravias que se formavam e ameaçavam um ano de trabalho na plantação.
    Janelas que se fechavam para deixar de fora o frio do inverno, ou no rito silencioso e respeitoso ante a passagem fúnebre de um amigo que partia.
    Janelas de um aceno amigo a quem se via passar, de um adeus a quem partia, acompanhando-lhe os passos até sumir na curva do caminho.
Janelas de espiar a vida e até a vida alheia, de espreitar o mundo.
    Da janela da casa partia a última recomendação, talvez esquecida no momento oportuno, do pai, da mãe, do nono ou da nona para quem já estava a caminho.
    Janelas abertas para arejar a casa, deixar o sol entrar, não porém para espiar quem estivesse dentro dela. O olhar pela janela é um olhar de dentro para fora; nunca de fora para dentro. É um local de chamada de socorro, de um aviso.
    O mundo não seria o mesmo, o céu não teria o azul infinito, não haveria entardeceres de outono sem as janelas. Quantos só têm a janela para ver o mundo, pois limitados pela falta de movimentos as transformam em olhos, em horas silenciosas.
    Fecho os olhos e vejo tantos nonos olhares parados, apoiados à janela, olhando fixamente o mundo, em tantas e longas esperas.
    Vejo cenários de casas com tantas janelas. Havia a necessidade dos cuidados, de descobrir o desconhecido, de ver alguém chegando, observar as transformações lentas, por isso tantos olhos.
    Só Deus observa de fora para dentro.


 

01 outubro 2022

Democracia

Clique na imagem para vê-la animada

 Liberdade é um valor sem preço. Só a democracia pode garanti-la. Sempre corremos riscos de errar em nossas escolhas, mas  nada se compara  em não poder fazê-las. Até Jesus Cristo dá a liberdade a seus discípulos de segui-lo ou não. Ele faz o convite, mas escolher entre o bem e o mal é uma decisão de cada um. Portanto, Jesus pregava de forma democrática. Então, por coerência, quem se diz cristão, deve andar  ao lado da democracia. 
Nosso país clama por paz, mas cada vez estamos mais longe dela, politicamente. Ano  após ano, vivemos uma polarização que vai muito além  de siglas partidárias. Na verdade, o que existe são diferentes posicionamentos , diferentes valores frente à vida. Ou eu sou includente ou eu sou excludente. Eis a questão! 
Que possamos preservar a democracia, acima de tudo! 

29 março 2022

Incentivo à Leitura



A leitura é a porta para a liberdade. O leitor pensa , o leitor sente, o leitor se posiciona . Quem se torna leitor na infância, jamais deixa de sê-lo. Não importa o suporte, se livro de papel, digital, no computador, no celular. O que importa é ler e sentir prazer na leitura. Ofereça um ambiente leitor a seu filho, seja um exemplo lendo  e compartilhando seu entusiasmo. Conte e leia histórias. E a colheita virá. 
Abaixo, alguns links de leitura no ambiente digital.

04 outubro 2021

São Francisco de Assis - Patrono da Itália


4 de outubro é comemorado
SÃO FRANCESCO D'ASSISI ❤
🇮🇹 Patrono da Itália 🇮🇹


Talvez nem todos conheçam sua história e vida ... curta, mas conturbada

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São Francisco de Assis foi um grande religioso italiano, é um Santo da Igreja Católica e Padroeiro da Itália.
Ele nasceu em 26 de setembro de 1182
em Assis e aqui morreu em 3 de outubro de 1226, aos 44 anos.

Seu pai, Pietro Bernardone dei Moriconi, é um rico comerciante de tecidos e especiarias, enquanto sua mãe, Pica Bourlemont, é de descendência nobre e origens francesas. Reza a lenda que Francesco foi concebido durante a viagem do casal à Terra Santa, já ao longo dos anos. Batizado em Assis por sua mãe com o nome de Giovanni, ele verá seu nome mudado para Francesco quando seu pai retornar, ausente em viagem de negócios à França.

Francesco estudou latim e vernáculo, música e poesia e seu pai também lhe ensinou a língua francesa e a língua provençal, com o objetivo de introduzi-lo no comércio. Ainda adolescente, ele trabalha atrás do balcão da loja de seu pai. Aos vinte anos, ele participa da guerra entre as cidades de Assis e Perugia. O exército de Assis, em que Francisco está lutando, é derrotado e ele permanece prisioneiro dos Peruginos por um ano. A prisão é longa e difícil e ele volta para casa gravemente doente. Assim que se recuperou, graças aos cuidados maternos, ele partiu novamente na esteira do condottiero Gualtiero da Brienne, para ao sul. Mas durante a viagem ele tem sua primeira aparição, o que o leva a abandonar sua vida de soldado e retornar a Assis.

A sua conversão começou em 1205. São contados vários episódios que datam deste período: desde aquele em que, em 1206, trocou a sua roupa com a de um mendigo romano e passou a mendigar em frente à Basílica de São Pedro, até famoso encontro com o leproso na planície em frente a Assis. Os seus amigos, que já não o reconhecem como o companheiro alegre das incursões do passado, abandonam-no e o seu pai, que começa a compreender quão infundadas são as aspirações que tem por ele, entra em franco contraste com ele.

Francesco medita no campo em torno de Assis e um dia, enquanto reza na igreja de São Damião, o crucifixo ganha vida para pedir-lhe que conserte a igreja em ruínas. Para atender ao pedido divino, ele carrega um cavalo de tecidos da loja de seu pai e os vende. Então, percebendo que a receita não é suficiente, ele até vende o cavalo. Depois desse episódio, o confronto com seu pai fica cada vez mais difícil, até que Pietro decide deserdá-lo. Mas Francesco na praça pública de Assis renunciou a seus bens paternos: era 12 de abril de 1207.

A partir deste momento ele sai de Assis e vai para Gubbio, onde, do lado de fora das muralhas, se depara com o terrível lobo que aterroriza os habitantes da cidade. Ele consegue domar o animal feroz simplesmente falando com ele. Assim acontece o que é considerado seu primeiro milagre.

Francesco costura para si um manto de tecido áspero, amarrado na cintura por uma corda de três nós, calça sandálias e permanece no território de Gubbio até o final de 1207. Sempre carrega consigo uma sacola cheia de ferramentas de pedreiro, junto com o que restaura pessoalmente a igrejinha de San Damiano e a Porciúncula (igrejinha), localizada em Santa Maria degli Angeli, aos pés de Assis, que passa a ser sua casa. Este é o período em que ele concebeu os primeiros esboços do que mais tarde se tornaria a Regra franciscana. Ler o Evangelho de Mateus, capítulo X, inspira-o a ponto de induzi-lo a entendê-lo literalmente. Diz a inspiradora passagem: "Não pegue ouro, prata ou dinheiro, para os seus bolsos, nem uma bolsa de viagem, nem duas túnicas, nem sapatos nem bengala; pois o trabalhador tem direito ao seu sustento" .

O primeiro discípulo oficial de Francisco é Bernardo da Quintavalle, magistrado, seguido de Pietro Cattani, cônego e doutor em direito. Estes dois primeiros discípulos se juntam: Egidio, fazendeiro, Sabatino, Morico, Filippo Longo, padre Silvestro, Giovanni della Cappella, Barbaro e Bernardo Vigilante e Angelo Tancredi. Ao todo, os seguidores de Francisco são doze, como os apóstolos de Jesus, elegem como convento primeiro a Porciúncula e depois o Tugurio di Rivotorto.

A ordem franciscana nasceu oficialmente em julho de 1210, graças ao Papa Inocêncio III. A regra principal da ordem franciscana é a pobreza absoluta: os frades não podem possuir nada. Tudo o que precisam, inclusive o abrigo, deve ser fruto de doação. Fornecendo aos franciscanos um teto sobre suas cabeças são os beneditinos que, em troca de uma cesta de peixes por ano, lhes concedem a Porciúncula em uso perpétuo.

Em 1213, Francisco de Assis partiu para uma missão, primeiro na Palestina, depois no Egito, onde conheceu o sultão Melek el-Kamel, e finalmente no Marrocos. Uma de suas viagens o leva ao santuário de Santiago de Compostela na Espanha, mas ele é forçado a voltar devido ao agravamento do seu estado de saúde.

Em 1223, ele se dedicou a reescrever a Regra de Ordem, usando-a durante todo o outono. Infelizmente, o Irmão Leão e o Irmão Bonifazio perdem a Regra, mas Francisco volta a trabalhar de boa vontade. Caberá ao Papa Honório III reconhecer a Regra Franciscana como uma Lei para a Santa Igreja.

Em dezembro de 1223, Francesco também organizou o primeiro presépio em uma caverna, que agora é considerado o primeiro presépio da história. No ano seguinte, ele realiza o milagre da água que escorre de uma rocha e recebe os estigmas.

Apesar do cansaço e do sofrimento físico, compõe também o famoso “Cântico das Criaturas”, que ajuda a consagrá-lo no imaginário coletivo como o frade que prega aos pássaros.

Enquanto isso, sua saúde está piorando cada vez mais: ele está até quase cego. Francisco de Assis morreu em sua pequena igreja da Porciúncula, aos pés de Assis, em 3 de outubro de 1226, com apenas 44 anos.

Em 16 de julho de 1228 foi declarado Santo pelo Papa Gregório IX.
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Municípios da Itália dos quais São Francisco de Assis é o padroeiro:

Região da Campânia
Nápoles, Baronissi, Serino, Cancello e Arnone

Região da Lombardia
Trivolzio, Schivenoglia, Moggio

Região do Piemonte
San Francesco al Campo

Região de Puglia
Willow Salentino

Região da Sardenha
Florinas, Aglientu, Villanovaforru

Região da Sicília
Básico

Região da Toscana
Massa, Chiusi della Verna

Região de Veneto
Veneza, Cavallino-Treporti, Taglio di Po

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Fonte: Grupo Italianos e Seus Descendentes (Facebook) 

22 agosto 2021

Memórias Afetivas

 


Fui convidada pela escritora e contadora de histórias Rosane Castro  para participar do Projeto  Rio Grande de Histórias, juntamente com Carla Cauduro  e Jacira Fagundes, escritoras e   contadoras de histórias. Semanalmente, às terças-feiras, em seu canal do youtube, Rosane reúne pessoas de cidades do RS que tem afinidade com a leitura para contar suas memórias afetivas . Eu falei de minha cidade, Nova Bassano, onde nasci e ainda moro . Um filme passou em minha mente, relembrando os fatos que mais me marcaram , muitos dos quais, com certeza mostram o modo de vida de muitas pessoas bassanenses, descendentes de imigrantes italianos. Memórias da família, da escola, das pessoas com as quais convivi e fazem parte do que sou hoje. E nesse resgate de memórias, a saudade foi inevitável, pois tudo foi aprendizado. Já se passaram sessenta anos. E como diz Mário Quintana , "agora é tarde demais  para ser reprovado. E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.seguia sempre, sempre em frente … E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas." Sinto gratidão por tudo que vivi e penso que preciso viver  o que me faz feliz enquanto tenho tempo. 

21 janeiro 2021

Educação Sistêmica




A Educação Sistêmica não é na verdade uma metodologia em si. Ela mostra como muitas das intervenções desenhadas para solucionar problemas na relação escola-aluno-família falham devido ao desconhecimento das leis inconscientes que governam o grupo familiar. Mostra ainda como é possível, através do conhecimento dessas leis, atuar de forma simples e marcante, atingindo os objetivos propostos.

TÍTULO: Educação Sistêmica


"Nenhuma criança é difícil. O sistema é difícil. Algo em sua família encontra-se fora de ordem. A desordem principal de uma família é que alguém foi excluído ou esquecido. O que então uma criança difícil faz? Olha para aqueles que foram excluídos. À medida que os excluídos retornam ao campo de visão, a criança fica desobrigada. (...) Como crianças, os pais também costumavam olhar para alguém. Especialmente os pais que julgamos difíceis são crianças que estão olhando para uma pessoa excluída. Muitas vezes não estão disponíveis para seus filhos, pois olham para a pessoa excluída. 
De que depende, em última instância, também no caso das Constelações Familiares espirituais? Que todos recebam o seu lugar, que aqueles, aos quais foi negado o seu lugar, recebam-no de volta. Assim todos respiram aliviados.
(...) As crianças mais difíceis são aquelas com o maior amor. Muitas vezes, porém, não sabemos para onde estão olhando." - Bert Hellinger

A busca por uma compreensão aprofundada nos casos de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem tais como: dislexia, dislexia de desenvolvimento, disgrafia, hipercinesia, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade - TDAH, transtornos neurológicos, transtornos psiquiátricos, dificuldades emocionais, dificuldades familiares, dificuldades de ensinagem, bem como a necessidade de experimentar novas metodologias diante de tal desafio, pede novas abordagens teóricas, para além do tradicional. Encontramos então, a perspectiva sistêmica dentro da psicoterapia e o trabalho de Bert Hellinger; filósofo e terapeuta alemão que iniciou e difundiu pelo mundo a abordagem das constelações familiares. Tal abordagem parte da visão sistêmico fenomenológica, que potencializa o professor a expandir seu olhar sobre o sistema escolar, visando a educação e até mesmo sistemas maiores, além do que acontece no meramente escolar. Incluindo as dificuldades de aprendizagem, os conflitos relacionais, o intra e o extraescolar. Nesta visão, torna-se importante olhar para o fenômeno como "aquilo que se manifesta a si mesmo, de modo que não o parcializa ou o explica a partir de conceitos prévios, de crenças ou de afirmações sobre o mesmo, enfim, de um referencial teórico", como afirmam Martins e Bicudo.

A pessoa é vista como parte do sistema, estendendo a compreensão de sistema enquanto campos mórficos ou morfogenéticos e as dificuldades de aprendizagem como emaranhamentos sistêmicos, padrões de repetição relacionados ao sofrimento existente no "campo", que vão além das representações dos pais e da família do escolar.

A criança que apresenta dificuldades na aquisição e no desenvolvimento da linguagem oral - que envolve a fala e a audição, da linguagem escrita - leitura e escrita, e no conhecimento matemático, está com problemas de aprendizagem e são inúmeras as definições para as dificuldades de aprendizagem, desde as que privilegiam a origem biológica, passando pelo emocional, àquelas que vêem a família como "produtora de sintoma", como afirma Polity.

Panúncio-Pinto discute que quando uma criança apresenta dificuldades na escola isso pode ter muitos significados. Assim, pondera que muito frequentemente o "problema de com-portamento", a agressividade, a timidez, os problemas de aprendizagem e a queda no rendimento escolar são entendidos isoladamente como "problema da criança". É importante pensar que essa criança-aluno é uma face desse sujeito que, além de estar na escola, está também na família, a qual é parte de uma comunidade, que se inscreve num contexto de bairro, de cidade e assim por diante. "Na escola, essa criança traz as marcas de outros contextos, que embora estejam extramuros, se fazem presentes de muitas formas dentro da escola”.

A Educação Sistêmica não é na verdade uma metodologia em si. Ela mostra como muitas das intervenções desenhadas para solucionar problemas na relação escola-aluno-família falham devido ao desconhecimento das leis inconscientes que governam o grupo familiar. Mostra ainda como é possível, através do conhecimento dessas leis, atuar de forma simples e marcante, atingindo os objetivos propostos.

Neste sentido, para pensar uma intervenção nesse terreno dos problemas de aprendizagem torna-se necessário ao Professor ampliar sua visão de mundo, de educação, das dificuldades de aprendizagem e, especialmente, sua visão de família.

A abordagem da pedagogia sistêmica ganhou grande importância com a professora e terapeuta alemã Marianne Franke-Gricksch, que experimenta em sua classe, com alunos adolescentes, os movimentos sistêmicos de Bert Hellinger, além de atender em seu consultório e supervisionar professores e diretores.

CONSTELAÇÃO SISTÊMICA FAMILIAR

Constelação sistêmica familiar é uma transformadora e polêmica abordagem terapêutica de nossa época. Seus paradigmas são sustentados por teorias científicas de vanguarda, tais como o modelo dos Campos Morfogenéticos de Rupert Sheldrake. De uma forma completamente nova e inusitada, essa técnica é capaz de identificar pontos de tensão psicológica ou emocional que condicionam comportamentos humanos e nem sempre revelam suas origens tais como emaranhados e desordens no sistema tratado.

É um trabalho que busca na família a origem de dificuldades, bloqueios, padrões comportamentais que trazem sofrimentos desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida. Destina-se a todas as pessoas que desejam trabalhar suas relações familiares e amorosas, separações, desequilíbrios emocionais, problemas de saúde, comportamentos destrutivos, envolvimento com drogas, perdas e/ou luto, dificuldades financeiras, dificuldades nos relacionamentos, entre outras dificuldades. E no caso da psicopedagogia clínica e institucional, as dificuldades e transtornos de aprendizagem e questões relacionadas ao mau funcionamento da escola, de um modo geral.

Nos sistemas familiares, questões vivenciadas por gerações anteriores, como por exemplo, injustiças cometidas, mortes precoces, suicídios, podem inconscientemente afetar a vida de seus familiares com enfermidades inexplicáveis, depressões, novos suicídios, relações de conflito, transtornos físicos e psíquicos, dificuldade de estabelecer relações duradouras com parceiros, comportamentos conflitantes entre familiares, dificuldades ou distúrbios de aprendizagem, entre outros.

Há duas modalidades de atendimento: a grupal e a individual. No grupo há a participação das pessoas como representantes da família (isto é, do sistema familiar) do cliente. Individualmente, realiza-se a intervenção com o auxílio de figuras ou bonecos, e quando esta intervenção é realizada com crianças, pode ser chamada de jogo da família ou jogo da percepção.

Bert Hellinger descobriu que por amor, lealdade e fidelidade à família, quando algum ancestral deixa situações por resolver, pessoas de gerações seguintes trarão o sentimento e o comportamento, a ação para a resolução dessas situações, "emaranhando-se" e permanecendo, assim, prisioneiros a fatos e eventos pelos quais não são responsáveis e dos quais sequer têm conhecimento. Esta é a herança afetiva, uma transmissão transgeracional de problemas familiares, que acaba criando uma sequência de destinos trágicos.

As constelações atualmente atendem a outros tipos de sistema, organizações de todos os tipos, como empresas, escolas, pois percebeu-se que as leis descobertas por Hellinger atuam em todos os sistemas, não apenas no familiar. Nos sistemas organizacionais, como a escola, por exemplo, questões que envolvem as relações entre professores e alunos, indisciplina, pais e escola, dificuldades de aprendizagem, ou mesmo a melhora nos relacionamentos para uma satisfação e sucesso, são configuradas a partir da trama que se desenrola com os representantes, quando, então, soluções são apontadas.

Dentro dessa abordagem, o conceito de sistema ganha importância fundamental. O sistema pode ser descrito como um conjunto de elementos que permanecem unidos ou vinculados em função de um interesse comum ou de forças que os permeiam. "Os sistemas familiares têm uma força tão grande, vínculos tão profundos e algo tão comovente para todos os seus membros - independentemente de como se comportem com relação a eles (...). A família dá a vida ao indivíduo. Dela provém todas as suas possibilidades e limitações" .

O sistema é regido pela consciência de grupo, ou Grande Consciência, que é mais ampla e está ligada a necessidades do grupo e tem como objetivo a manutenção deste. A pessoa, em sua consciência individual, é impulsionada pelas forças do grupo independente de que delas tenha alguma consciência. É necessário que se olhe para o todo, mas, na verdade, não se tem acesso à consciência do grupo, só é possível observar e perceber o efeito através de seus resultados. Nossa consciência individual atua para nos manter vinculados. Ela manifesta-se quase como uma voz. Essa consciência pessoal é limitada tanto na sua percepção quanto na sua dimensão. Ela se coloca moralmente acima. A razão está na consciência individual.

Nas Constelações Sistêmicas é preciso deixar de lado a consciência pessoal. Para se encontrar a solução, deve-se abandonar a consciência individual e ir além, além inclusive do bem e do mal. O trabalho sistêmico fenomenológico possibilita uma nova percepção, que às vezes nos chega por meio dos sentidos e não neces-sariamente da compreensão e da razão. Ele nos faz olhar para algo, nos permitindo ser tocados por aquilo, mesmo que nossa mente não entenda. Para sair da consciência pessoal e ir para a consciência grupal é preciso deixar de lado crenças, conceitos, verdades e até mesmo a consciência pessoal.

O trabalho com Constelações Sistêmicas nos permite acessar algo que está presente no sistema e que muitas vezes não é compreendido, nem percebido sem se observar o todo. É um trabalho que se ocupa de questões relacionadas a emaranhamentos sistêmicos.

As questões sistêmicas envolvem aspectos factuais da vida do sistema, em geral fatos dramáticos, que causaram desordens, desequilíbrios e que "pedem" reparação como, por exemplo, doenças, depressões, transtornos físicos e psíquicos, suicídios, abortos, mortes precoces, alcoolismo, brigas por herança, entre outros. Estas questões como já foi mencionadas, estão ligadas à consciência maior, que é a consciência coletiva. Esta determina os emaranhamentos e os tipos de sofrimentos individuais.

Quando a pessoa configura sua Constelação, ela entra em contato com uma imagem que em parte é fruto de sua consciência individual e outra é fruto de uma consciência maior que ela não conhece, mas que se manifesta na configuração. A partir dos movimentos que acontecem na Constelação, a pessoa pode criar uma nova imagem e essa nova imagem é que atua dentro do sistema. A imagem inicial é limitada e a imagem final é ampliada.

Quando uma dinâmica é revelada, algo vem à tona. É o ponto mais importante do trabalho. Às vezes é possível dar mais alguns passos e às vezes não, pois para o terapeuta sistêmico, ou constelador, não se trata de alterar ou mudar algo, se trata da busca da força que permeia aquela dinâmica, e encontrar posicionamentos dentro do sistema, ou completar frases que de alguma forma não têm sido permitidos. O primeiro passo, portanto, é a revelação da dinâmica. Depois, o reconhecimento de uma nova ordem. Quando, em uma Constelação, se acompanha a dinâmica dos fatos e se está em sintonia, muitas vezes isso é o suficiente, e em geral não depende de uma compreensão racional. É a possibilidade de se ter um novo olhar para o sistema. No sentido terapêutico, a revelação da dinâmica do sistema é a própria intervenção.

Existem forças que atuam sobre a consciência de grupo. Essas forças são: pertinência, hierarquia e equilíbrio. Quando essas forças não são respeitadas, são criados os emaranhamentos. As consequências do desrespeito às ordens, os efeitos desse desrespeito são o surgimento de doenças, conflitos, sentimentos de infelicidade e, no caso da escola, as dificuldades e os transtornos de aprendizagem e de comportamento. As gerações seguintes (ou quem chega depois) passarão a reproduzir esses efeitos de forma inconsciente.

Um dos aspectos que causa desequilíbrio sistêmico é a pertinência. Segundo a Lei da Pertinência, ninguém pode ficar fora, excluído do sistema; todos os membros têm direito a pertencer. Quando ocorre a exclusão de um dos elementos do sistema, gerações seguintes emaranham-se com este membro, identificando-se com ele, tentando, de algum modo reintegrá-lo. É uma tentativa vã, já que o que move este elemento que veio depois, além da necessidade de compensação, é o amor cego, fantasioso e infantil.

Fatos como mortes precoces, mortes ocorridas com menos de vinte e cinco anos, morte do pai ou da mãe, deixando filhos pequenos, abortos espontâneos ou provocados, mortes durante o parto, suicídios ou tentativas, assim como crimes onde se exclui intencionalmente ou não a vítima ou o agressor, são essencialmente importantes; assim como os assassinatos, as crianças abandonadas, os que utilizam drogas, prostituição, deficiências, entre outros fatos que possam estar ligados a exclusões.

Hierarquia é uma outra Força, à segunda Lei Sistêmica. Ela tem a ver com a ordem nas posições, com o lugar que cada um ocupa. A consciência coletiva, aquela que serve como "vigia" dentro dos sistemas, diz que o todo é mais importante que a soma de suas partes, e pede por "restauração" das infrações. Neste sentido, quando as pessoas estão fora de seus lugares, pode-se olhar para possíveis emaranhamentos, que têm como efeito o sofrimento vivenciado, tanto na família como nas organizações.

As gerações seguintes, inconscientemente, colocam-se a serviço do que aconteceu anteriormente, tentando, por exemplo, corrigir injustiças. Para Hellinger; "sempre que ocorre um acontecimento trágico numa família, uma pessoa em posição posterior violou a hierarquia, arrogando-se o que pertence à pessoas em posição anterior. Esta presunção frequentemente tem um caráter puramente objetivo e não subjetivo". O conflito da família onde filhos se sentem maiores que os pais são tão diversos que vão desde as brigas, xingamentos e desrespeitos mais comuns até aqueles onde filhos não falam mais com os pais, ou que falam tão mal dos pais que agem em sua vida exatamente como eles, sem se dar conta disto. Na escola vemos o desrespeito aos professores, o não reconhecimento do lugar do mestre. E o sofrimento de ambas as partes (alunos e professores), emaranhados com esta ordem sistêmica.

O Equilíbrio é a terceira Força ou Lei presente em todos os sistemas. Há uma necessidade de compensação entre perdas e ganhos, dar e receber, e como uma Lei Sistêmica, ela atua em todos os níveis; consciente ou inconscientemente, tem-se a necessidade de compensação, e às vezes isso ocorre fazendo com que se perca algo, com que se vivencie algo de ruim, mesmo sem a aparente necessidade ou sem se perceber de onde isto vem. É como se houvesse um sentido de equilíbrio. Ele diz se há crédito ou débito com alguém. É quase matemático: se você deu algo, então você espera receber algo também (ainda que não seja na mesma moeda). O outro, por sua vez, sente uma pressão para retribuir, dar também. Se deve algo, há uma pressão para pagar, para devolver, para quitar. Se esta troca for efetiva, produtiva, positiva, a relação será fértil e rica. E isto ocorre tanto no positivo quanto no negativo. A troca equilibra as relações, tornando possível uma convivência longa e saudável. Se, em uma negociação há equilíbrio, então há também liberdade, alegria e portas abertas para próximas negociações. Os dois lados ficam satisfeitos. Caso contrário, uma das partes não se sente bem. E quando há dívida, uma das partes fica presa. A dívida funciona como uma necessidade de pagar algo para que o equilíbrio retorne. Ela (a dívida) muitas vezes atua como um fantasma, retorna, assombra, pode ser transformada em sentimentos de culpa, atuando secundariamente, sem que se perceba sua origem. Os que recebem pouco - injustiçados -, muitas vezes também ficam presos nesse sentimento, que se secundariza, fazendo com que a pessoa se sinta uma vítima eterna, com que transforme sua vida em verdadeira pobreza.

Nos sistemas familiares, é comum a observação de sentimentos de vazio ligados a não receber (tomar) os pais, o que significa que os filhos querem receber apenas o que é bom dos pais, e rejeitar o que não é bom. Para tomar os pais é necessário receber tudo o que eles têm de bom e de ruim. Não é possível selecionar, separar. Muitas vezes os pais estão disponíveis - prontos para se relacionar com o filho apenas como são, com o que têm (não é possível dar aquilo que não se tem). E o filho critica, julga, condena, nega, reclama e simplesmente não recebe, não toma seus pais12. O que traz solução é o bem, o respeito e o amor. Outros tipos de compensação, que na maioria das vezes estão vinculados ao sofrimento das pessoas, não trazem solução, apenas causam mais desequilíbrios sistêmicos.

O campo do cliente, nas Constelações, é configurado com o auxílio dos participantes do grupo, que se colocam como em um teatro, para representar os familiares ou elementos do sistema a ser trabalhado. O cliente posiciona todos os escolhidos para representar as pessoas importantes, segundo o terapeuta, e senta-se, para observar a movimentação que se segue. A representação é parte do fenômeno que ocorre neste tipo de trabalho, onde o terapeuta e os participantes disponibilizam suas percepções para "ver" o que acontece na dinâmica do sistema do cliente. Este "ver" dá-se de diversos modos: as pessoas têm sensações físicas como tremores, arrepios, dores, calor, frio, suores; sentimentos diversos como alegria, raiva, tristeza, desconfiança, entre tantos outros. E há, na maioria das vezes, o reconhecimento pelo cliente do comportamento, dos sentimentos, do modo como a pessoa representada é ou foi na realidade, por vezes com a detecção de sintomas físicos, mesmo não tendo o cliente dado nenhuma informação sobre o que ocorre em seu sistema e sobre as pessoas representadas.

O terapeuta, então, faz a sua leitura do que está física e espacialmente colocado no campo da representação do sistema familiar do cliente e dá o direcionamento que julga adequado ou necessário, buscando não a expressão de sentimentos e sim a ordem sistêmica, segundo as leis sistêmicas, visando a reconciliação e o restabelecimento do fluxo amoroso no sistema. A percepção dos representantes, utilizando a mente expandida é a mesma que o terapeuta utiliza dentro deste campo energético que se abre ao se configurar um sistema. A orientação fenomenológica não permite que o terapeuta seja levado por associações e caracterizações, ou por semelhanças com membros do sistema, como em muitas outras abordagens, especialmente as que trabalham com o psicológico. No trabalho sistêmico, o importante é olhar os acontecimentos essenciais, os fatos, os destinos e as dinâmicas de relacionamentos.

A partir dos movimentos sistêmicos se abre também a possibilidade de movimentos dentro da família e do restabelecimento da ordem e do equilíbrio, o que significa possivelmente a eliminação do sofrimento da pessoa e também de outros elementos do sistema, mesmo que esses estes não estejam presentes no momento da constelação. Isto é o que tem sido observado em depoimentos de inúmeras pessoas que constelaram. Este fenômeno ocorre em função da ressonância mórfica e dos "campos", dos quais fazemos parte.

Outro conceito central para compor a abordagem familiar sistêmica é o "campo". O biólogo Rupert Sheldrakepropõe a ideia dos campos morfogenéticos, que nos auxiliam na compreensão de como os sistemas adotam suas formas e comportamentos característicos. No caso das famílias, padrões de sofrimento que muitas vezes se repetem geração após geração, como os hábitos: cada tipo de sistema possui seu próprio tipo de campo. Os campos mórficos, tal como os campos conhecidos da física, são regiões que se estendem no espaço e se prolongam no tempo, com padrões de influência organizadores potenciais, suscetíveis de se manifestarem fisicamente. São campos que levam informações, campos de memória. O processo pelo qual o passado se torna presente no seio de campos mórficos chama-se ressonância mórfica: Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza..

O reconhecimento da existência dos campos morfogenéticos permite que nas Constelações Familiares sejam concebidas as repetições de padrões, pois o modo como foram organizados no passado influencia taxativamente o modo como as pessoas no seio da família funcionam hoje. Há uma espécie de memória integrada nos campos mórficos. E os fatos, os eventos ocorridos na família, por exemplo, podem tornar-se regularidades, "hábitos".

Na intervenção sistêmica fenomenológica de Constelações, há a possibilidade de uma interação inteligente, do acesso em outros níveis energéticos, da consciência e da mudança no sistema, pois o campo mórfico é uma estrutura alterável, a partir do que Sheldrake7 chama de ressonância mórfica e, neste sentido, não apenas o cliente que constela beneficia-se, mas todo o sistema pode beneficiar-se.

REFERÊNCIAS

Franke-Gricksch M. Você é um de nós. Minas Gerais: Atman;2005.

Hellinger B. Ordens do amor: um guia para o trabalho com constelações familiares. São Paulo:Cultrix; 2003.

Hellinger B, Ten Hövel G. Constelações familiares: o reconhecimento das ordens do amor. São Paulo:Cultrix;2004.

 Hellinger B. O amor do espírito na Hellinger Sciencia. Minas Gerais: Atman;2009.

 Hellinger B. Histórias de amor. Minas Gerais: Atman;2007.

Martins J, Bicudo MAV. Estudos sobre existencialismo, fenomenologia e educação. São Paulo:Moraes Ed.;1983.

Minuchin S, Lee WY, Simon GM. Dominando a terapia familiar. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed;2008.

Polity E. Aprendizagem e família: construindo novas narrativas. São Paulo:Vetor;2001.

Polity E. Psicopedagogia: um enfoque sistêmico. Terapia familiar nas dificuldades de aprendizagem. São Paulo:Empório do Livro;1998.

 Schneider J, Gross B. Ah! Que bom que eu sei! A visão sistêmica nos contos de fadas. Minas Gerais:Atman;2006.

Sheldrake R. A ressonância mórfica & a presença do passado. Os hábitos da natureza. Coleção crença e razão;1995.

 

Fonte: Portal Educação

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/iniciacao-profissional/educacao-sistemica/71810

10 novembro 2020

Plataforma de recursos Pedagógicos Twinkl



A Twinkl é uma editora internacional de recursos educativos criada na Inglaterra. É uma plataforma que reúne materiais que podem ser usados dentro e fora da sala de aula , também incluindo conteúdos em português, e com o acesso gratuito, além de inglês, espanhol.

Recebi essa dica da Vitoria Cassola De Lemos, que trabalha por lá, mas é brasileira e, como eu,  gaúcha. 

Normalmente, disponibiliza recursos grátis e também recursos premium - mas em virtude da pandemia do coronavírus que tornou o trabalho dos professores ainda mais complexo, todo o site www.Twinkl.com.br está liberado para quem mora no Brasil. Basta usar o código EDUCARJUNTOSBR, não é preciso inserir nenhum dado de pagamento.Todos os nossos materiais educativos são feitos por professores, e abaixo tem uma amostra do trabalho.

 

Fica o desejo de muita força a todos aqueles que foram afetados pelo Coronavírus e que esse material torne a rotina de quem ensina um pouquinho menos caótica.


P.S. 2: Aqui vão alguns recursos que sempre podem ser usados gratuitamente:

Pacote de demonstração


E alguns recursos que podem ser usados gratuitamente com o código:

03 setembro 2020

Metodologias ativas alinhadas à tecnologia em educação

Autora: Dra Flávia S Belham

Bio: PhD em Neurociências pela University College London, Professora de Ciências e Cientista Chefe da Seneca Learning - a plataforma online gratuita com mais de 4 milhões de usuários.

 

A quarentena fez com que milhares de educadores tivessem que se adaptar ao uso de tecnologia na educação. Por exemplo, uma pesquisa no nosso grupo do Facebook mostrou que ⅔ dos professores usando Google Classroom só começaram a utilizar essa ferramenta após o início da quarentena.

Muitos ainda estão com dúvidas sobre como usar as tecnologias e como passar atividades aos alunos, principalmente atividades que usem metodologias ativas. Por isso, eu e meus colegas criamos uma plataforma gratuita com atividades de todas as disciplinas, usando metodologias ativas e com possibilidade de integração ao Google Classroom!

As atividades são todas interativas e compostas por perguntas e exercícios, para que os alunos estudem de forma ativa, respondendo a desafios e solucionando problemas. Além disso, a plataforma tem um algorítmo que personaliza as atividades para cada aluno, dependendo de como ele vem respondendo. Por fim, todas as atividades são corrigidas automaticamente e os professores recebem um relatório detalhado sobre o progresso de cada aluno.

Conheça mais sobre nosso projeto no nosso site: www.senecalearning.com e se junte aos mais de 200 mil professores que já usam as atividades Seneca com seus alunos de graça. A ideia é nos ajudar durante a pandemia e continuar nos ajudando quando voltarmos à sala de aula.

  





09 agosto 2020

Criação de quebra-cabeças on-line

 Você quer criar uma atividade a partir de uma ferramenta fácil e atraente? Basta selecionar imagens, fotografias , elaborando um enigma com diferentes níveis de dificuldade. Configure, de acordo com as opções disponíveis e compartilhe nas redes sociais, na plataforma de aprendizagem, na sua página, Mas antes configure a privacidade para público.  Esse foi criado no  Jigsawplanet . Mas existem outros sites na web. Exemplo de atividade:

Monte o quebra-cabeças e escreva uma mensagem a partir da imagem formada.